O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou o patamar de 122,5 pontos em novembro, o maior desde abril (125,2 pontos). O resultado representou uma alta de 0,5% ante o índice de outubro e foi o terceiro aumento mensal consecutivo. Em relação a novembro de 2018, houve um crescimento de 11,6%.

O subíndice referente às expectativas, que é o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC), chegou a 162,6 pontos e permaneceu no maior patamar entre os subíndices, com alta de 0,1% sobre o mês anterior e aumento de 7,0% na comparação com novembro do ano passado.

A satisfação quanto às maiores variações positivas em ambas as bases de comparação, mensal (aumento de 2,5%) e anual (25,5%), explicitando uma melhora na percepção das condições atuais no curto prazo e em relação ao ano passado. Além disso, também atingiu o maior nível desde maio de 2019 (100,6 pontos), e todos os itens que compõem este indicador registraram variações mensais maiores do que as observadas em outubro.

O subíndice que detecta as intenções de investimento, apurado pelo Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), foi o único que obteve variação negativa na medição mensal (-0,3%), mas ainda assim alcançou 107,5 pontos, o maior nível desde novembro de 2017 (107,9 pontos). Em relação a novembro de 2018, houve aumento de 7,9%, refletindo uma percepção de ambiente melhor para os investimentos do que no mesmo período do ano passado. Em relação às expectativas para a economia, a proporção dos empresários que esperam uma melhora econômica representou 91%, ante 90,2% em outubro e um aumento de 10,3 pontos percentuais em relação a novembro de 2018. Apesar do elevado otimismo, houve queda (-0,4%) nesse item entre outubro e novembro, a única redução dentre o IEEC, e o indicador atingiu 158,8 pontos. Mesmo com retração, o resultado foi melhor do que a queda (-0,8%) observada em outubro.

A questão referente à situação atual da economia mostrou crescimento mensal de 3,5% atingindo 88,6 pontos. Para 51,4% dos entrevistados, a situação da economia foi percebida como pior do que há um ano. Houve melhora, porém, em relação aos 52,5% registrados em outubro e aos 69,2% de novembro de 2018. O grau de satisfação quanto ao desempenho atual das empresas também aumentou (2,0%). Contribuindo para esse resultado positivo, a maioria dos varejistas percebeu melhora em suas empresas (60,5%), acima da proporção registrada em outubro (59,8%) e em novembro de 2018 (49,1%). Dentre os itens que compõem o subíndice de condições atuais, este foi o único acima de 100 pontos, registrando 109,3 pontos em novembro, o maior patamar desde maio de 2019 (109,8 pontos), o que mostra um maior nível de satisfação dos comerciantes em relação à situação de seu negócio.

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