A Juntos Somos Mais também entrou na luta para tentar convencer os governos a incluir o varejo de material de construção como atividade essencial da economia. Em carta assinada por Antonio Serrano,diretor -presidente da Juntos Somos Mais, e enviada, hoje (23 de março) aos representantes do Governo Federal, Estados e Municípios, a entidade propõe que o acesso a material de construção seja considerado necessidade básica e que as lojas possam dar continuidade ao atendimento, seguindo o exemplo de países como Estados Unidos, França, Itália e Polônia e acompanhando o movimento no Brasil em locais como Distrito Federal e em alguns municípios que já se manifestaram positivamente quanto à liberação desses estabelecimentos, como Porto Alegre (RS), Araçatuba (SP) e Volta Redonda (RJ).
O objetivo é garantir que governos consigam construir as estruturas de apoio para abrigar pacientes em tratamento e que brasileiros possam realizar reparos necessários quando se deparam com questões como destelhamento causado pelas chuvas, defeitos na rede elétrica, problemas de encanamento e outros reparos emergenciais. Além disso, o documento destaca que mais de 140 mil lojas de material de construção, em atividades no País, são importantes pontos de distribuição de produtos de limpeza, como alvejantes, álcool em gel, água sanitária, panos, esponjas e equipamentos de proteção, como máscara e luvas.
Desta forma, o executivo analisa que o varejo da construção é um vetor importante para construções e reparos emergenciais oferecendo suporte a autoridades e evitando que famílias fiquem sujeitas a problemas em suas casas, que possam resultar em curtos circuitos, incêndios e condições insalubres em geral.
Para preservar a saúde dos comerciantes e garantir a sustentabilidade da operação das lojas, a Juntos Somos Mais sugere que sejam implementados horários de funcionamento reduzidos e alternativos, além de modelos de entrega em domicílio, de forma a evitar que o uso de transporte público pelos funcionários seja feito em horários de pico e reduzindo os custos de operação do varejista.
Além disso, criou um abaixo-assinado para pressionar os representantes do Governo Federal, Estados e Municípios, "Estamos reunindo esforços para que as autoridades brasileiras, assim como fizeram na Europa e nos Estados Unidos, reconheçam comércio de material de construção como essencial. Esta medida é importante para garantir, durante a quarentena, que hospitais, consumidores e demais necessitados possam acessar materiais críticos para construções e reparos emergenciais e itens de limpeza e higienização", destaca Serrano.
O conteúdo completo do documento, assim como o campo para quem quiser participar do abaixo-assinado, está no link: https://www.change.org/p/representantes-do-governo-federal-estados-e-munic%C3%ADpios-materiais-de-constru%C3%A7%C3%A3o-s%C3%A3o-itens-essenciais-4d89e6d7-d952-4780-8054-0fea74782bcd
Fonte: http://www.revistaanamaco.com.br/pela-inclusao-da-loja-de-construcao-como-atividade-essencial
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