O Brasil acaba de atingir a marca de 300 mil unidades de energia solar na geração distribuída, conforme informa a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). São 2,8 gigawatts de potência instalada da fonte solar na microgeração e minigeração distribuída.

A energia fotovoltaica representa 99,8% de todas as conexões distribuídas, com mas de R$ 14,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais.

No entanto, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil, detentor de um dos melhores recursos solares do Planeta, continua com um mercado ainda muito pequeno, já que possui 84,4 milhões de consumidores de energia elétrica e apenas 0,4% faz uso do sol para produzir eletricidade.

Na comparação com outros países, o Brasil possui entre 10% e 20% das conexões existentes em nações como Austrália, China, EUA e Japão, que já ultrapassaram a marca de dois milhões de sistemas solares fotovoltaicos, bem como da Alemanha, Índia Reino Unido e outros, que já superaram a marca de 1 milhão.

Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da entidade, lembra que o sistema fotovoltaico é hoje um dos melhores investimentos para empresas e cidadãos, já que traz um retorno muito acima do oferecido no próprio mercado financeiro. "Como o juro real no Brasil está mais baixo. os consumidores têm buscado alternativas de investimentos com retornos mais rápidos, como é o caso da energia solar", comenta.

De acordo com a Absolar, o uso da tecnologia fotovoltaica em telhados e terrenos pode reduzir custos de energia para as empresas em até 95% e ampliar a capacidade de investimento no negócio e geração de novos empregos.

Como atividade econômica tende a ser retomada de forma lentam um aporte bem programado, agora, poderá ajudar famílias e empresas a se organizarem a médio e longo prazo, quando o consumo deve voltar a crescer e a demanda por energia também.

Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, destaca que o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas par ase tornar uma liderança mundial na área. "A energia solar fotovoltaica reduz o custo da energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País", diz Sauaia.

Redação e Fonte: Revista Anamaco

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