O índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), avançou 3,7 pontos em outubro atingindo 95,2 pontos, o maior valor desde março de 2014 (96,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou pelo quarto mês consecutivo, com variação de 3,8 pontos em relação ao mês anterior.
No mês, o resultado positivo foi influenciado, sobretudo, pela melhora da satisfação dos empresários em relação à situação corrente. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) cresceu 5,1 pontos, para 91,5 pontos, o maior valor desde setembro de 2014 (92,3 pontos).
As expectativas também continuaram se recuperando e se aproximam do nível de neutralidade (100 pontos). O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 2,3 pontos, para 99,1 pontos, valor muito próximo ao de fevereiro, período pré-pandemia (99,0 pontos). Os indicadores de demanda prevista e tendência dos negócios avançaram 2,3 pontos e 2,2 pontos, para 99,1 pontos respectivamente.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI), por outro lado, aumentou 2,4 pontos percentuais (p.p.), para 74,5%. De acordo com a pesquisa, o resultado positivo é a combinação da melhora do nível de atividade de Máquinas e Equipamentos, com aumento de 2,6 p.p., para 66,1% e de mão de Obra, com crescimento de 2,3 p.p., para 75,9%.
De acordo com a FGV, nos últimos meses, na medida em que a preocupação com a pandemia diminuiu, aumentaram as assinalações de dificuldades com fornecedores e com o custo dos insumos no setor.
Em outubro, entre as principais limitações para a melhoria dos negócios, destaca-se o Custo da Matéria-Prima com o maior percentual de citações da série histórica da sondagem (20,7%) - iniciada em julho de 2010. O problema com fornecimento de insumos também se evidencia nas assinalações de Escassez de Materiais (9,3).
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