A Starrett tem realizado uma série de ações sustentáveis que reforçam a dinâmica ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) para impactar o mercado, meio ambiental e comunidade. "Mais do que um diferencial estratégico, a prática ESG tem sido vista como uma nova mentalidade imprescindível de gestão corporativa", opina Cláudia Luis Guarnieri, diretor Industrial da empresa.
Nesse sentido, no início deste ano, iniciou a substituição do plástico em sua embalagens por material ecológico em toda a sua linha de produtos. A troca foi implantada, primeiramente, com a Serra Manual, o que deverá reduzir em cerca de 25% as emissões de CO² durante o transporte e eliminar o consumo de 7,9 toneladas de plástico ao ano.
Guarnieri conta que, neste segundo semestre, as embalagens da linha de Serra Copo Fast Cut começaram a ser trocadas. "De acordo com estudos de ganhos anuais, com esta nova alteração, é prevista a redução média de 6,37 toneladas de plástico ao ano e diminuição média de 35% de redução de emissões de CO² no transporte. Somando as duas linhas, a expectativa é que a Starrett deixará de gerar 8,4 toneladas de plástico ao ano", estima o executivo.
A iniciativa está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidas até 2030. Com a substituição das embalagens, a Starrett contribui com a aplicação de dois objetivos: 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura) e o 12 (Consumo e Produção Responsáveis).
Na avaliação de Francisco Bertagnoli, diretor de RH/TI da empresa, estar alinhada com as obrigações legais é mais do que um compromisso. O executivo, que está à frente da logística reversa da Starrett, explica que, há três anos, a companhia colocou em prática a logística reversa instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Trata-se de um conjunto de ações voltadas a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para a destinação final ambientalmente adequada ou reaproveitamento. "Com a lei, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens definidos pela legislação são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa mediante retorno após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviços público de limpeza urbana", frisa Bertagnoli.
Dessa forma, a companhia mantém uma parceria que faz a "ponte" com cooperativas de reciclagem em toda o Brasil. No ano passado, o diretor informa que foram reciclados 169 toneladas de material.
Diante dessas iniciativas, a Starrett realizou a 1ª Semana de Sustentabilidade, que teve entre os seus principais objetivos o de estimular a cultura corporativa sustentável, reforçando com os colaboradores o significado dos pilares ESG, além de conscientizar que atitudes sustentáveis ultrapassam os limites da empresa.
A empresa mantém o Comitê de Sustentabilidade denominado EcoStarr Team que tem, entre vários objetivos, o de assessorar a alta liderança da empresa nos aspectos relacionados à sustentabilidade e estimular inovação nos negócios e operações com foco em ações sustentáveis.
Christian Arntsen, presidente da Starrett Brasil, observa que a criação do Comitê é importante porque, além de tratar o tema sustentabilidade no ambiente corporativo, o trabalho do EcoStarr Team é também o de ampliar essa cultura para todas as ações no dia a dia, tanto no trabalho, quanto em casa. "A primeira edição da Semana da Sustentabilidade é o início desta jornada de aprendizado na qual todos estaremos, de um jeito ou de outro, envolvidos. Temos várias iniciativas e projetos que o nosso Comitê está liderando para que todos consigam ser mais sustentáveis nas ações diárias", finaliza o executivo.
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