A confederação Nacional da Indústria (CNI) acaba de divulgar os resultados da Sondagem Industrial de julho. De acordo com os dados apurados, o mês apresentou resultados positivos. O estudo mostra que, no período, o índice de evolução da produção registrou 51,8 pontos, resultados acima da linha divisória dos 50 pontos, o que significa que a produção aumentou frente ao mês anterior.
O emprego industrial também apresentou aumento em comparação a junho. O índice de evolução do número de empregados foi 51,2 pontos, acima dos 50 pontos que separa queda de alta do emprego. Com isso, o emprego dos 50 pontos que separa queda de alta do emprego. Com isso, o emprego subiu pelo terceiro mês consecutivo. Além disso, como apresentou aumento de 0,4 ponto frente a junho, o índice mostra também que o ritmo de crescimento do emprego em julho foi maior que o do mês anterior.
Também em trajetória de alta, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou um ponto percentual entre junho e julho, para 71%. Esse é, segundo a pesquisa, o maior valor para 2022 até o momento, O resultado supera o percentual médio dos meses de julho desde o início da série histórica, em 2011, que é de 69%. Já o índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual registrou 46,0 pontos em julho, resultado que representa um aumento de 1,1 ponto frente ao mês anterior e um aumento de 3,5 pontos na comparação com a média para os meses de julho.
O levantamento revela que o nível de estoques de produtos finais na indústria aumentou na passagem de junho para julho, atingindo 50,6 pontos. Já o índice de estoque efetivo em relação ao planejado passou de 49,2 pontos para 50,1 pontos. Ao situar-se praticamente sobre a linha divisória de 50 pontos, o índice mostra que o nível de estoques de produtos finais efetivo ao fim de julho é o planejado pelas empresas.
Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, destaca que todos os índices de expectativas de agosto seguem acima de 50 pontos, ou seja, revelam otimismo do empresário industrial. O índice de expectativa de demanda ficou em 59,7 pontos, praticamente estável na comparação com o mês anterior.
As expectativas seguem especialmente otimistas, pois o índice do mês é o maior desde setembro de 2021. O índice de expectativa de número de empregados foi o que registrou maior aumento na passagem de julho para agosto: 0,5 ponto, passando para 53,7 pontos. O índice de expectativa de compras de matérias-primas, por sua vez, manteve-se praticamente inalterado em agosto frente a julho, registrando 57,3 pontos (recuo de 0,1 ponto). Já o índice de expectativa de quantidade exportada ficou e 52,9 pontos. Foi o único índice que registrou redução do otimismo, apresentando queda de 1,4 ponto em relação ao mês anterior.
Outra índice avaliado, o de intenção de investimento, elevou-se em agosto, alcançando 56,9 pontos. O resultado representa um aumento de 1,0 ponto na comparação com o mês anterior. É o maior resultado desde fevereiro de 2022, quando o índice ficou em 58,2 pontos.
A pesquisa considera as entrevistas com 1.857 empresas, sendo 734 pequenas, 667 médias e 456 grandes.
Fonte: Revista Anamaco
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