O Índice Nacional de Confiança (INC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), indicador elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), registrou 105 pontos em novembro e está em patamar otimista. O último registro nesse campo foi em janeiro de 2020, período anterior ao fechamento da economia por conta das medidas de isolamento social adotadas para conter o avanço da pandemia de Covid-19. A sondagem foi realizada com 1.700 famílias brasileiras das capitais e cidades do interior.

No mês, o INC cresceu 6,1% em relação a outubro e 25% na comparação interanual. A recuperação da confiança do consumidor se iniciou em maio do ano passado e, de acordo com a amostra, todas as regiões brasileiras e classes socioeconômicas apresentaram aumento de confiança.

Na análise de Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, a retomada da confiança está baseada, sobretudo, na melhora das expectativas com relação à situação financeira e pela percepção, cada vez menos negativa, da situação atual. "Esse otimismo se explica pela recuperação da atividade maior do que esperava, que eleva a geração de postos de trabalho e pelas diversas transferências de renda concedidas pelo Governo Federal, além da ampliação da margem de crédito consignado", pontua o economista.

Gamboa pondera que, embora os consumidores estejam cada vez mais confiantes com a segurança no emprego, a percepção negativa das famílias em relação à sua situação financeira atual continua elevada. "A melhora da percepção sobre a situação atual e o maior otimismo em relação ao futuro continuaram refletindo na maior proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa, bens duráveis, como geladeira e fogão, e parar fazer investimentos", finaliza.

Fonte: Revista Anamaco

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